Presentinho

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Vacation recap

Bem, 2008. Novo ano, nada de novo. Tudo bem, isso é bom. A vida está estável - for a change. E é bom. Viajar dia 25 de Dezembro foi uma grande idéia. Depois que cruzamos a barreira de João Monlevade a viagem foi uma brisa. Foi muito tranquilo mesmo, deve virar tradição no nosso pequeno clã. Chegamos na Fazendo da tia Nini ainda as 4:30 da tarde, já na Bahia. Aí foi só alegria, uma em particular pra mim: os 4 pés de jaboticaba estavam pretos de fruta. Daquelas enormes bem doces e suculentas. Não esperava nunca e foi ótimo. Não precisa nem dizer que abandonei a dieta nas férias (mas não a corrida). Depois de 2 dias na fazenda, andando a cavalo, chupando jaboticaba, pescando, chupando jaboticaba, fazendo nada e chupando jaboticaba, rumamos norte para a praia. Chegamos à Nova Viçosa às 9 da manhã, deixamos a bagagem na casa alugada - muito boa - atravessamos a rua e encontramos o mar. Essa sensação de chegar ao mar é quase indescritível pra mim, que delícia. E mais delícia ainda é ver a cara do meu pequenino Max vislumbrando aquela grandeza toda. Entramos no mar eu e ele sob os olhos vigilantes do chefe da família e foi "refescante". Tanto calor que depois de 20 minutos dentro d'água caiu aquela chuva. E nós nas "marondas", apelido de marolas que o Max arranjou. O Mar de Nova Viçosa é uma verdadeira piscina. Foram, no total, 12 dias de muito prazer e descanso. Corri 30 minutos todos os dias, no asfalto da entrada da cidade, vislumbrando os urubus que namoravam os lixos das pousadas dessa região. Eram urubus tranquilos que nem fingiam que iam voar quando eu me aproximava. A corrida zerou o efeito do abandono da dieta e eu voltei do mesmo jeito que fui. Desde outubro/2007 são -8kg. Espero continuar. As férias foram boas. O retorno foi tranquilo, em paz. O novo ano começou e a vida segue.

Say no to Christmas!

Ainda estamos em meados de Dezembro e BH parece que deu uma esvaziada... Isso é bom, o trânsito fica menos caótico e aquele frenesi irritante que antecede todo natal passa despercebido. Presentes a gente tem que comprar mesmo, eu até gosto. Presentear as pessoas que a gente gosta é muito bom. E a internet torna esse prazer ainda mais prazeroso. Este ano, dentro do meu propósito de buscar as coisas que gosto e evitar a deprê, terei um natal perto do ideal: Um jantarzinho básico dia 24 com família - pela 2a vez sem o babo - com entrega de presentes e no dia seguinte: - via! Pegaremos a estrada rumo ao sonho mineiro de ver o mar. Nada de passar o dia 25 enchendo a cara e jogando conversa fora entre 4 paredes na capital. Estou feliz porque muitos sabem como é difícil romper rituais especialmente quando esses envolvem a família. Mas o natal, essa coisa mais sem nexo e inventada, se tornou uma das datas mais deprimentes da minha vida. Os 7 natais que eu passei longe daqui contribuiram para esse sentimento. Foi um período de avaliação do que a gente faz aqui principalmente nos últimos 15 dias de dezembro. Depois dessa avaliação ainda me levou 14 anos para chegar a conclusão que eu quero e posso, pelo menos moderadamente, ignorar a data. O conceito de ignorar moderadamente é simples: você participa, mas não entra no clima. Nesse caso específico, Faz-se de conta que é só mais um jantar e o aniversário de todo mundo foi transferido pra mesma noite. Considero o natal de 2007 uma pequena vitória pra mim. No meu pequeno núcleo familiar pretendo instituir o fim desta data altogether! Devagar e sempre e sem traumas.

4 Km

Resolvi antecipar meu desafio dos 4Km. Corri hoje na Lagoa Seca e bati meu tempo da Super 40 fechando os 4Km em 29:53. Foi uma sensação muito boa conseguir chegar abaixo de 30 minutos. Isso significa uma melhora de 5 minutos e 32 segundos em pouco mais de um mês. Porém, checando novamente os resultados finais da etapa BH da Super 40 descobri que o número de mulheres participantes pulou de 591 para 601. Com isso minha classificação caiu para 599º, mas em compensação agora eu sou a antepenúltima e não a penúltima. Hahahahaha!!! Então, com meu novo tempo eu pulei de 599º para 573º. - só para colocar a coisa em perspectiva, a 1a colocada correu os 4Km em 14:25. Pois é amigos...o que dizer diante disso? Digo o seguinte: vou correr os 4Km abaixo de 30' mais uma vez, só pra garantir que posso passar para a próxima meta que será correr 4Km abaixo de 25'. Vou tentar a façanha na 3a feira de carnaval/2008. Tenho que ver com meu treinador, mas acho que até lá vai dar. E por falar em treinador, esse aí bem pequenininho de camisa verde limão é ele, o Iuri, que saiu na série de fotos oficiais da Super 40. A bhrace ataca novamente!

Treinos

Continuo firme e dedicada ao meu exercício físico - corrida e caminhada. Estou seguindo à risca as planilhas do meu treinador. Semana passada, na 5ª feira meu treino consistiu de 2 séries de 3Km correndo com intervalo de 5 minutos andando. 3 Km pra mim ainda significa 3.000 longos metros conquistados com muito suor e com a ajuda da minha consciência imaleável que não me permite diminuir distâncias ou dar uma “andadinha” caso eu esteja muito cansada. Corri os primeiros 3 Km em 23:15 e o segundo trecho em 23:19. Para quem não está acostumado a correr isso pode não significar muito, mas vou logo dizendo: considerando a minha meta pessoal significa um grande progresso. Colocando esses tempos em perspectiva tenho que dizer que 23 minutos é um longo tempo. Durante a corrida a gente pensa em muita coisa, nem sempre coisas agradáveis, o que tira um pouco o propósito de exercitar para melhorar ou manter a saúde mental. Para evitar esse tipo de pensamento eu utilizo a prática da fantasia. Sendo moderadamente competitiva como sou, mas ciente da impossibilidade de um dia correr e vencer qualquer prova importante - me faltam os genes e a ambição - eu fantasio desde a “largada” até a chegada. Nessa 5ª feira que passou corri e venci a maratona de NY e a São Silvestre. Pensem bem, são 23 minutos! É muito tempo. Larguei mal na maratona de NY e fui ultrapassando outros competidores, ultrapassei até a Katie Holmes e todos os seus seguranças. Na reta final acelerei (de verdade) e cruzei a linha de chegada triunfante e ofegante (de verdade). A São Silvestre foi mais ou menos a mesma coisa, mas não ultrapassei ninguém famoso, inclusive tinha uma mulher lá que me ultrapassou (de verdade) duas vezes durante meu percurso. Isso atrapalhou um pouco a minha vitória que não foi tão emocionante como a maratona que eu acabara de disputar. Na minha fantasia ainda não dou entrevistas, imagino que quando alcançar os 10 km de corrida a adrenalina e as endorfinas irão me levar a esse ponto, mas por enquanto me delicio com as ultrapassagens e a vitória triunfal.
Embalada por esta performance de 5ª feira na Lagoa Seca , fui pra Lagoa da Pampulha no sábado decidida a correr 4 Km e bater meu próprio tempo de 35:20 que foi meu resultado na SUPER 40, corrida de revezamento que disputei dia 21/10 aqui em BH, quando corri 4 Km. Diga-se de passagem, nessa competição estavam inscritas 591 mulheres. Fiz o 590º tempo ficando atrás apenas de uma companheira de luta de 42 anos, integrante da equipe “Nóis trupica mas não cai” - sem comentários. Daí a minha vontade de bater esse tempo o que poderia ter feito uma vez que cruzei os 3 Km com o tempo de 22:10 naquele sábado, mas desisti de completar o último quilômetro. Atribuo meu fracasso grande parte ao terrível fedor daquela que poderia ser uma linda e agradável lagoa. Estava demais mesmo, nunca pior. Corri grande parte dos 3 Km prendendo a respiração e depois tentava recuperar o fôlego com pequenas golfadas de ar pra ver se impedia aquele cheiro podre de me atingir em cheio. Por várias vezes achei que fosse passar mal, ali mesmo, na beira da lagoa. Meu controle foi muito grande porque eu sabia que essa minha atitude poderia causar um efeito cascata e eu seria responsável pela maior VOMITADA da história de BH. Sabe quando um começa e vai todo mundo atrás. Dava pra ver que estava todo mundo se controlando. É nojento falar isso, hesitei muito antes de escrever, mas não é mais nojento do que aquela lagoa. E quem estava lá sabe. Então a Lagoa da Pampulha pra mim, como atleta, já era. Comecei a semana treinando forte e sábado que vem vou correr os 4 Km mas desta vez na Lagoa Seca. Minha meta é correr abaixo de 30 minutos. Acho que com ar puro e mentalizando meus colegas que estarão, no mesmo momento correndo a Volta da Pampulha, conseguirei superar meu tempo. E não precisa nem dizer que ao final de 30 minutos de corrida estarei comemorando a grande vitória da Volta da Pampulha 2007!

Atração principal em BH

Estou meio por fora do que anda rolando na noite Belorizontina. Nem procuro saber muito porque o que eu gosto mesmo é de sair com o maridão para uma boa conversa a dois regada a vinho (pra mim) e Whisky (pra ele), de preferência lá na Taninha. A minha fonte de informação de programas culturais é o jornal Pampulha que chega voando por cima do muro todo sábado e quando o vento não espalha ele todo pelo quintal eu dou uma folheada rápida, e aí é sempre a mesma história: Teatro não me cativa, shows musicais hoje em dia só vou mesmo pra prestigiar alguns amigos mais perseverantes e corajosos do que eu que ainda continuam por aí entretendo e encantando e nenhum filme vale a pena os R$14,00 e o aborrecimento que se tornou ir a uma sala de cinema hoje em dia. Não sou pão dura não - dou valor ao meu dinheiro suado. Filme eu assisto em casa mesmo. Pra falar a verdade, o último filme que assisti foi no Telecine, que por sinal acho que não vale a pena assinar mas estava com o sinal liberado até ontem na Net TV. Assisti CASSINO ROYALE Uau!! Aquilo que é James Bond, minha nossa! Estou abalada até hoje. Daniel Craig acaba de entrar para a minha lista dos mais mais - homens de verdade. Vai fazer companhia para Johnny Cash, Al Pacino, Mark Madsen, Sam Sheppard, Steve McQueen. Uau!! Bem, mas vamos manter o foco menina! Como meu programa favorito é mesmo um bar legal, fiquei muito feliz quando vi na seção "Travel" do New York Times uma reportagem sobre a maior atração da nossa querida capital: Os bares. O artigo é o mais fiel que já li sobre o assunto, inclusive muito honesto já avisando de cara que aqui é só passagem pra turista que quer chegar a Ouro Preto ou Diamantina; que aqui não tem praia, não tem carnaval ou loucuras em fevereiro e o que tem do Niemeyer não é motivo bastante pra atrair ninguém, principalmente se já foram ou irão à Brasília. Mas fala do Santo Antônio e até de bares mais simples como o que ilustra a reportagem - O Bar do Caixote que eu não conheço, nem vou conhecer porque gosto de cadeira mesmo, mas que pra turista estrangeiro pode até virar atração. Gostei de ver. Fez bem pro meu ego mineiro.

Linquei!

Até a última vez que olhei o site registrava 18679 visitas no dia de hoje e acumulava 293 mil no mês de novembro, realmente impressionante a visitação do Digestivo Cultural. E qual não foi a minha surpresa quando me deparei com um post meu, recomendando meu bloguinho, por ninguém menos que o J.D.B. Já me disseram que tem gente por aí doida pra aparecer lá. Não que eu não quisesse mas a despretensão é tanta que nem me passou pela cabeça. Agradeço a gentileza. Quem é J.D.B.? Bem, vai lá e olha!