sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Say no to Christmas!

Ainda estamos em meados de Dezembro e BH parece que deu uma esvaziada... Isso é bom, o trânsito fica menos caótico e aquele frenesi irritante que antecede todo natal passa despercebido. Presentes a gente tem que comprar mesmo, eu até gosto. Presentear as pessoas que a gente gosta é muito bom. E a internet torna esse prazer ainda mais prazeroso. Este ano, dentro do meu propósito de buscar as coisas que gosto e evitar a deprê, terei um natal perto do ideal: Um jantarzinho básico dia 24 com família - pela 2a vez sem o babo - com entrega de presentes e no dia seguinte: - via! Pegaremos a estrada rumo ao sonho mineiro de ver o mar. Nada de passar o dia 25 enchendo a cara e jogando conversa fora entre 4 paredes na capital. Estou feliz porque muitos sabem como é difícil romper rituais especialmente quando esses envolvem a família. Mas o natal, essa coisa mais sem nexo e inventada, se tornou uma das datas mais deprimentes da minha vida. Os 7 natais que eu passei longe daqui contribuiram para esse sentimento. Foi um período de avaliação do que a gente faz aqui principalmente nos últimos 15 dias de dezembro. Depois dessa avaliação ainda me levou 14 anos para chegar a conclusão que eu quero e posso, pelo menos moderadamente, ignorar a data. O conceito de ignorar moderadamente é simples: você participa, mas não entra no clima. Nesse caso específico, Faz-se de conta que é só mais um jantar e o aniversário de todo mundo foi transferido pra mesma noite. Considero o natal de 2007 uma pequena vitória pra mim. No meu pequeno núcleo familiar pretendo instituir o fim desta data altogether! Devagar e sempre e sem traumas.

Nenhum comentário: